sábado, 3 de dezembro de 2011

Seminário da Política Estadual de Educação Ambiental (02/12)

Boa Noite Pessoal,

Ontem dia 02 de dezembro participei do Seminário da Política Estadual de Educação Ambiental, na qual representei a CTEA-APPA contando com o apoio da M&M Assessoria Ambiental. O evento teve por objetivo discutir o Processo de Integração da Regulamentação da Politica Estadual de Educação Ambiental, visando a retirada os artigos vetados do projeto.
Contamos com a presença do Secretário Adjunto do Meio Ambiente, Rubens Rizek que representou o Secretário Estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, da Deputada Estadual Rita Passos, autora da Lei Nº 12.780 de 30 de novembro de 2007, tendo a referida lei, alguns artigos vetados.
Dep. Rita Passos declarou que o estado de São Paulo está atrasado na regulamentação da Política Estadual de Meio Ambiente (PEMA). Outros estados já têm sua PEMA, como por exemplo MG e BA.
Do discurso que foi feito pelo Secretário Adjunto Rubens Rizak, a única coisa que vale a pena citar e ressaltar é que: A educação Ambiente constrói valores, a conscientização é construção de valores e que os educadores ambiental tem que atuar como em campanha. Campanha, lembrando as guerras no passado, onde devia sustentar o fogo, pois esta campanha cria um movimento que envolve o sentimento coletivo.
Silvana Augusto, coordenadora de EA/SMA, ressaltou a importância da criação de grupos de trabalhos que levem a sociedade civil e o estado discutirem os temas de interesses sociais.
Secretário Adjunto do Meio Ambiente Rubens Rizak

Deputada Estadual Rita Passos

" O que estamos vivendo hoje foi falta de atitude no passado.
Tomando atitudes agora vamos garantir qualidade de vida para gerações futuras. Se não tomarmos atitudes sérias agora, podemos inviabilizar as gerações futuras.
E não estamos falando de educação de panfletagem. É preciso ação! É preciso atitude!"
Dep. Rita Passos. 
Silvana Augusto Coordenadora de E. Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente

Marcos Sorrentino - Esalque/USP
Dr. Marcos Sorrentino discutindo o panorama da Políticas Públicas de Educação Ambiental no Brasil, disse que é preciso construir uma sociedade em que haja representação do Estado. Alguém que represente a sociedade civil.
Ahn, sabe o que mais? Ele falou dos desafios de representantes da sociedade civil (ONG) conseguir recurso junto ao Estado: FNMA, FEHIDRO, FUNBEA - é muita exigência, muita burocracia.

Sendo membro da CTEA do CBH-Mogi, afirmo sem hesitação que, nós da sociedade civil temos muitas etapas para transpor para conseguir financiamento do FEHIDRO. A contrapartida exigida para ONG é muito alta! Dez por cento (10%) do valor do projeto. Alôô, somos representantes da sociedade civil. Muitas vezes não temos contrapartida suficiente. Onde está o incentivo do governo para construirmos o que posteriormente poderá ser contrapartida?

O que me animou foi a participação da representando do Ministério do Meio Ambiente, Renata Maranhão. Segue abaixo slide da sua apresentação, onde ela fala da Pedagogia de Paulo Freire. Muito me animou, afinal, nosso trabalho na CTEA-APPA é baseado na pedagogia deste ilustre pedagogo.
Renata mencionou os Desafios da Sociedade Moderna:

  • Desigualdade
  • Incentivo do governo ao PAC - Programa de Aceleração de Crescimento = impacto ambiental
  • Sociedade consumista
  • Crise de Valores onde TER é mais importante que SER
  • Individualismo + problema + injustiça gera uma população desacreditada (= inércia)
Então diante disso e outros fatores, QUAL É O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL? 


Apresentação Renata Maranhão - MMA

Educação na perspectiva Freiriana que visa a TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE, para melhorá-la e torná-la mais humana!

E quem é o educador ambiental? 


Amigos, aqui eu digo, ser educador ambiental é ser formador de valores. Todo mundo tá cansado de saber que lugar de lixo é no lixo! Tudo é EDUCAÇÃO, é VALORES.
Tomo a liberdade aqui de citar o comentário das companheiras de seminário do Instituto Florestal: - a classe média, média baixa nós educamos. Mas quem educará as grandes corporações? Poluidoras e degradadoras?

Que fique claro aqui: NÃO estou dizendo que é insignificante educar as classes sociais já citadas. Mas eu, como cidadã e educadora sei que a minha contribuição ( e que faço com satisfação) não será de colocar classes sociais contra classes sociais, mas tornar aqueles a que tenho acesso, cidadãos críticos e autores da sua história.
Educá-lo para que seja capaz de melhorar seu ambiente, sua comunidade, seu bairro, sua cidade. Isto é, melhorar qualidade de vida! Ter valores é lutar por seus direitos e cumprir seu dever. Quando tiver um cidadão crítico, ético ele saberá lutar pelos seus direitos. Uma campanha de cidadãos críticos lutará pelo direito e deveres de todos.
Então cabe a mim, a nós educadores e educadores ambientais educar cidadãos para que sejam conscientes e críticos, não apenas citadores de definições. Que nós não sejamos educares de panfletagem. Sejamos autores da nossa história e que nossa contribuição seja para formar autores da história futura.

Bom pessoal, acho que viajei um pouco ;P.


Por ora é só, volto depois com um post sobre os Embatucadores! Fantástico! http://embatucadores.blogspot.com/

Bom acho que saí um pouco fora do assunto inicial mas foi um evento que valeu a pena! Aprendi muito, o que postei aqui foi muito pouco do discutido, mas aos poucos discutirei a idéia de cada participante.


Mais uma vez agradeço a M&M Ambiental pelo apoio.


Greice de Castro
coord. CTEA-APPA




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